terça-feira, novembro 28, 2006

Bóreas


"E quando o nó cegar
Deixa desatar em nós
Solta a prosa presa
A luz acesa
Já se abre um sol em mim maior
[Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior] ".

O Teatro Mágico - Pena

Hoje estou assim, variável e instável como o vento solar
E que todo esse colorido, esse brilho difuso, que emana do meu sorriso não te engane...
É coisa que se observa nos céus noturnos próximos a zonas polares... não passa de fenômeno optico: aurora polar...aurora boreal...aurora austral.
Aurora...deusa Romana do amanhecer.
Bóreas...Titã representante dos ventos.
É mesmo místico: são os ventos solares, e seus impactos no campo magnético da Terra que produzem a aurora...
E todas essas explosões nucleares na minha superfície...eu sei...é o meu caos originando o cosmo.Explode. Expande. Propaga.Toda essa luz...serei eu, aurorecida.
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Cecília Braga

2 comentários:

Marla de Queiroz disse...

Eu desapareço às vezes porque a vida me toma pelas mãos e leva...Confio tanto que vou...
Mas, Minha Florzinha, tua presença está nos meus melhores pensamentos, diariamente.Olha, teus textos-reflexos-de-tua-alma-linda,tem magia e poder.
Tua doçura tomou conta, céu desanuviando e aceso de estrelas.
Eu venho aqui e saio nutrida. Tanta coisa boa em ti.
Tens missão preciosa. Cuida dela, tá?
Beijos todos meus.

Anônimo disse...

Gostei muito! Muito lindo seu texto. Continue assim, eu vou continuar lendo sempre...