
Mania de me debruçar sobre abismos.
De deixar as pupilas dilatarem num silencioso e crescente desespero.
E esse castanho doce que de tanto mel fica apelativo.
O amanhã é só esse pano escuro onde pinto estrelas... ora verdes, de vivas esperanças e tantas outras vermelhas, já cadentes de fantasiadas esperas.
Tudo é tão obscuro quanto o que há de vir. Até esse meu corpo branco exposto ao sol de meio-dia, e que seduzido escorrega abismo abaixo.
Arde. Ferida exposta de quem se lança e ao soprar do vento...queima. E faz frio. Feito corpo que chama, e tem febre.
Se envolver inteira nessa escuridão... buscando ao menos, a ilusão de abraço.
De perto, nada é tão escuro. Nem tão claro.
Amar-elo.
É que nas profundezas abissais havia um campo de girassol. ..
Impregnado em minhas retinas... esse castanho doce, de tanto mel...avelã.
Só saberia agora desejar que: ...
Mas antes do ponto final haveria de salvar o hoje de cada dia que o prece-deria. E assim, por ora-ação, decidiu fazê-lo doce, doce, doce...
d'ocê.
*
*
*
Cecília Braga
De deixar as pupilas dilatarem num silencioso e crescente desespero.
E esse castanho doce que de tanto mel fica apelativo.
O amanhã é só esse pano escuro onde pinto estrelas... ora verdes, de vivas esperanças e tantas outras vermelhas, já cadentes de fantasiadas esperas.
Tudo é tão obscuro quanto o que há de vir. Até esse meu corpo branco exposto ao sol de meio-dia, e que seduzido escorrega abismo abaixo.
Arde. Ferida exposta de quem se lança e ao soprar do vento...queima. E faz frio. Feito corpo que chama, e tem febre.
Se envolver inteira nessa escuridão... buscando ao menos, a ilusão de abraço.
De perto, nada é tão escuro. Nem tão claro.
Amar-elo.
É que nas profundezas abissais havia um campo de girassol. ..
Impregnado em minhas retinas... esse castanho doce, de tanto mel...avelã.
Só saberia agora desejar que: ...
Mas antes do ponto final haveria de salvar o hoje de cada dia que o prece-deria. E assim, por ora-ação, decidiu fazê-lo doce, doce, doce...
d'ocê.
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Cecília Braga
11 comentários:
" Apenas isso: chove e stou vendo a chuva. (...) Sou uma mulher, sou uma pessoa, sou uma atenção, sou um corpo olhando pela janela." Clarice Lispector
É encantador passar por aqui e ler-te. É mais encantador ainda voltar...
Beijinhos
O que dizer... Simplesmente belo!
Como a expressão interior da autora.
Bjos!!!
Uma suavidade por inteiro.
Inteiramente su-a-ve.
Obrigado por acariciar meu coração...
Passei pra dizer que atualizei meus textos no blog
Passe lá, se puder ta? Se puder divulgar aos seus amigos tb, gostaria muito.
Abraços
LUCIANO
PAPIROS DE ALEXANDRIA
http://papiros.zip.net
Nelson,
Quem agradece sou eu...tocar um coração é coisa sagrada.
beijo
aí, vou roubar pedacinho do teu texto pra enfeitar o dia do meu menino que é amar-elo.
Coisa mais linda...
Posso linkar o seu blog?
Beijos.
admiro muito as pessoas com essa característica fore de tocar sentimentos... o que há de vir sempre foi algo fascinante msm... preciso ver as coisas de perto, sentir o girassol das profundezas abissais,,, gostei dos seus escritos... bjo e boas invenções!
finalmente consegui comentar esse texto.
Eu adoro te ler...
Não quero dizer "ler os teus textos", mas sim, TE LER através deles. A maneira como você brinca com as palavras (doce, d'ocê, amar-elo, ora-ação...), se lidos com atenção, mostram o quanto você se preocupa em deixar claras - mas não tanto - as suas segundas intenções... ou de mostrar que elas não existem (???)
antes que eu comece a ficar tão confuso nessa nálise descabida e sem sentido, que termine por escrever coisas que eu não escreveria sóbrio (De pensamentos, já que parei de beber - já faz umas 5h), deixa eu encerrar esse comentário.
Saudade... me liga!
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